A Matemática sempre esteve presente na vida do homem desde os tempos mais antigos em que este vivia da caça e da pesca já se utilizava a Matemática, ao longo da história, percebe-se que Arte e Matemática estão conectada no aspecto multidisciplinares e que o ensino desta deve acontecer numa perspectiva cultural voltada para a realidade dos alunos, tendo como objetivo possibilitar novas vivências sistematizada de conhecimentos críticos e práticos.
Sabe-se que a relação social em que os indivíduos de uma mesma comunidade compartilham seus conhecimentos é uma forma de transmitir e perpetuar sua cultura aos seus descendentes, tais como: seus costumes, sua linguagem, suas estratégias de cálculo, de adaptação/sobrevivência, entres outras, pois “no compartilhar conhecimento e compatibilizar comportamento estão sintetizadas as características de uma cultura”. Neste contexto os desafios impostos na educação nos obrigam a pensar nossa maneira de ensinar, numa busca por raízes e referências condicionando-nos a uma aprendizagem comunitária, o aprender a viver juntos.
Dessa forma, se olhado no âmbito matemático as diferentes formas de matemática que são próprias de grupos culturais, chamamos de Etnomatemática. Neste entendimento, a Etnomatemática consiste em compreender e valorizar a existência da matemática vivenciada na prática por artesãos, pescadores, pedreiros, costureiras, comerciantes ambulantes, entre outros, em sua própria leitura de mundo por meio dessa ciência. E em diferentes culturas.ao longo dessa história, percebe-se que Arte e Matemática estão conectada no aspecto multidisciplinares das situações problemas que explora a arquitetura com os segmentos de retas e ângulos a partir do século
Logo vincular Matemática, Arte e Cultura constitui-se numa forma de levar os alunos e alunas a enxergar a matemática como algo muito além de números e cálculos, mas algo que faz com que o discente possa ver a matemática em sua e também em outras tantas realidades, podendo romper com esta postura engessada com que esta disciplina vem sendo repassada ao longo dos anos pois a matemática precisa ser interpretada como um produto sociocultural-natural de um povo.
Neste contexto coloco-me como um exemplo dessa transição de uma forma tradicional do estudo da matemática ao longo da minha vida, para um forma totalmente diferente de ver esta disciplina, e o componente curricular Matemática e Espaço foi fundamental para essa ressignificação da matemática em minha vida, pois foi através desse CC, que descobrir novas culturas e como povos que nunca tinha ouvido falar desenvolve sua matemática e contextos e formas diferentes, um desses trata-se dos sona (plural de lusona), desenhos oriundos da prática cotidiana dos povos Cokwe, Luchazi, Ngangela. Portanto, através desse componente eu aprendi acoloca o cotidiano escolar cada vez mais comprometido com a formação de um indivíduo em sintonia com o seu tempo e seu cotidiano.
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